Consórcio aquecido: Retomada dos negócios

O Sistema de Consórcios, com consciência de quem conhece a essência da educação financeira, voltou a atingir 1,26 milhão de participantes no primeiro semestre.  Ao adotarem o mecanismo, confirmaram que a compra compartilhada, feita a partir de planejamento financeiro, é o melhor caminho para adquirir bens ou contratar serviços. A conclusão é da pesquisa da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios – ABAC.

A grande procura observada sinalizou ainda que o consórcio, criação brasileira, pode ser a alternativa mais simples e econômica para reativar as atividades depois de períodos de crises econômicas. No encerramento do semestre, os negócios decorrentes das vendas de novas cotas alcançaram R$ 61,26 bilhões, estável em relação aos R$ 61,55 bilhões contabilizados nos mesmos seis meses do ano passado.

O principal destaque nas adesões foi o volume de junho que, com 243,10 mil cotas comercializadas, praticamente se igualou às 245,66 mil de fevereiro, antes da influência da pandemia. Ficou ainda 39,8% acima das 173,83 mil verificados em maio. O acumulado de janeiro a junho chegou a 1,26 milhão de cotas vendidas, 10,0% inferior às 1,40 milhão registradas naqueles meses de 2019.

“O comportamento do mercado mostrou interesse de novos consorciados em todos os segmentos”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. “O Sistema confirmou sua importância junto àqueles que planejam o futuro e têm confiança na modalidade para aquisição de bens ou contratação de serviços, dentro da essência da educação financeira.”.

Na onda do crescimento, contribuindo para o volume de negócios, o tíquete médio de junho apresentou rápida recuperação ao voltar aos melhores níveis do semestre. Ao atingir R$ 52,33 mil, posicionou-se como o segundo melhor do período, ao ficar 12,1% sobre o do mês anterior e 13,3% acima dos R$ 46,17 anotados naquele mesmo mês em 2019.

Os acumulados semestrais de vendas nos últimos dez anos demonstraram as dificuldades enfrentadas pelo Sistema de Consórcios como a crise econômica, vivenciada de 2014 a 2016, e a posterior retomada, considerando inclusive o abalo sentido com a Covid-19. Na retrospectiva da década, entre as somatórias comercializadas nos períodos de janeiro a junho, o ano de 2020, com 1,26 milhão, recuperou-se de forma acelerada, ficando com o terceiro melhor resultado.

Perspectiva de Crescimento

Ao avaliar as performances mensais do Sistema de Consórcios, Rossi destacou que “o momento atípico que vivenciamos provocou nas administradoras a busca veloz às adequações focando maior agilidade para as práticas comerciais e administrativas, apoiadas na tecnologia aplicada no trabalho, especialmente os profissionais em home office, como consequência tivemos atendimentos mais adequados ao novo consumidor. Acreditamos que todas as mudanças implementadas na forma de trabalho e de fazer negócios, embora convivendo com as práticas anteriores, vieram para ficar”.

Apesar das indefinições em relação a reforma tributária que, entre outros podem se tornar entraves a retomada das atividades econômicas, há boas notícias permeando a economia, como por exemplo a alta do índice da bolsa de valores brasileira, reflexo de oportunidades internacionais, a recuperação das vendas do varejo e a retomada das atividades industriais, consequência de medidas financeiras implementadas.

“Estamos esperançosos em um segundo semestre melhor, porém cautelosos e sem euforia”, segue Rossi. “Cientes também que a pandemia não encerrou seu ciclo e que teremos que arcar com as consequências das medidas adotadas em função desta, entendemos que as experiências até agora vivenciadas poderão nos deixar um legado positivo, tornando-nos capazes de darmos a volta por cima”, finaliza.

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